quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Planeta


Excelentes reportagens, no domingo pela manhã!
Pois as comunicações estão carregadas de notícias de guerra.
Poucos espaços são destinados às benfeitorias do homem,
Às que estão voltadas as tecnologias da terra
Numa complexa oração para a longevidade da terra mãe...

Vale a pena conferir:

http://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2011/08/agricultores-de-cafe-da-chapada-diamantina-usam-tecnicas-organicas.html

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Eufemia


Eu deveria se assim
Como o traço do artista
Que esboça fisionomias
Vai marcando no papel
E a cada risco que se risca
Caracteriza todos os rostos
Não existem belezas ou feiúras
Mas vazios cheios de espaços
Harmonizando interessantes faces
Eu deveria ser este traço.

Ou então seria o orvalho
Que depois da negrura noite
Se embola em formas
Cristal que ao leve toque se transforma
Embeleza a mais medonha folha
Onde se forma não há escolha
Que reflete o que esta em sua frente
Mas ao mesmo tempo transparente
Sua essência é a água
Mas ao leve toque não molha
Nem deixa mágoas
Escorrega sem deixar traços
Que está presente num abraço
Poderia ser este orvalho

Como o orvalho e o traço
Deveria ser assim
Eufemisar... por onde passo

Ser presente sem transformar
Sem ter ânsias de mudar
Mas apenas uma forma diferente de olhar.

Falar solidão


P’ra falar em saudades
Se fala em português,
Para se falar de amor
Se fala Frances.
P’ra  se falar em finanças
Se fala tudo em inglês.

Sem falar em falas mais,
com tendências afins
Sem falar em filosofias
Falando grego e latim.

P’ra falar com a alma
e articular as magoas
p’ra falar do coração
discorrer os enganos...
Se fala solidão.

Somente na pessoa primeira
Pretérito  mais que perfeito
É única flexão do verbo
é uma fala derradeira,
não há simulação
quando passagens são contadas
na língua solidão.





É um passado que é presente
Uma vontade de perdão
Uma revolta e tanto
O dissabor amargo
Quando se articula solidão.

Este idioma latente
Que não há ensino
Mas entendemos
Porque nos é  inerente.

É exigido quando se amou,
o dinheiro, a terra
o ente querido.
Quando temos o gosto da paixão
e somos raciocínio...
Em pura língua solidão.
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