quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Nacional da criança

Uma data
Mas também poderia ser;
Uma instituição!
ONG, não só pr’a ver
Talvez,... empresas especializadas,
Com normas pelo coração!
Criança, princípio
Criança sorriso
Criança amizade
Incondicionalmente amor,
Criança felicidade!

domingo, 18 de setembro de 2011

Eu vim do Sul

Faço agora esta eufemia, a todas as gaúchas e gaúchos, que saindo do Rio Grande vieram para o resto do mundo emanando nosso "Amor em viver a terra".

Resolvi sair do Rio Grande
Razão que conhecer, só Deus ai...
Alguém pode me explicar
Por que é que o gaúcho sai?
Nos primeiros dias é como dormir no relento
Depois... vai acostumando
Dando tempo ao tempo,
Vai acalmando
Qual um potro cansado
Parado no canto da cerca
Olhando rumo ao pago.
Tem gente que não compreende
Mas esta dor de saudade dói
É que a alma da gente
Fica la... grudada nos pampas
E vai se espichando... se espichando...
E vem até onde o peão está
Trazendo a imagem da terra;
 O mate cevado
   A prenda rodopiando
    A pecuária na brasa
      O fandango ... dançando
        O pingo encilhado
           O gaiteiro tocando.
E este gaudério cansado
se acaba doendo, chorando.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Pequena Londres

foto "Bonde - Newsletter" de 04/09/2011 - (Cruzamento da Rua Hugo Cabral com Benjamin Coinstant)

E agora Pequena Londres,
Como se encaixas na modernidade?
Com um visual limpo e despojado
És um arremedo de cidade.
Inda bem que sou teu vizinho,
Não gosto como te apresentas
Deprecivo é teu perfil
Como teu povo te aguenta?











quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Planeta


Excelentes reportagens, no domingo pela manhã!
Pois as comunicações estão carregadas de notícias de guerra.
Poucos espaços são destinados às benfeitorias do homem,
Às que estão voltadas as tecnologias da terra
Numa complexa oração para a longevidade da terra mãe...

Vale a pena conferir:

http://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2011/08/agricultores-de-cafe-da-chapada-diamantina-usam-tecnicas-organicas.html

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Eufemia


Eu deveria se assim
Como o traço do artista
Que esboça fisionomias
Vai marcando no papel
E a cada risco que se risca
Caracteriza todos os rostos
Não existem belezas ou feiúras
Mas vazios cheios de espaços
Harmonizando interessantes faces
Eu deveria ser este traço.

Ou então seria o orvalho
Que depois da negrura noite
Se embola em formas
Cristal que ao leve toque se transforma
Embeleza a mais medonha folha
Onde se forma não há escolha
Que reflete o que esta em sua frente
Mas ao mesmo tempo transparente
Sua essência é a água
Mas ao leve toque não molha
Nem deixa mágoas
Escorrega sem deixar traços
Que está presente num abraço
Poderia ser este orvalho

Como o orvalho e o traço
Deveria ser assim
Eufemisar... por onde passo

Ser presente sem transformar
Sem ter ânsias de mudar
Mas apenas uma forma diferente de olhar.

Falar solidão


P’ra falar em saudades
Se fala em português,
Para se falar de amor
Se fala Frances.
P’ra  se falar em finanças
Se fala tudo em inglês.

Sem falar em falas mais,
com tendências afins
Sem falar em filosofias
Falando grego e latim.

P’ra falar com a alma
e articular as magoas
p’ra falar do coração
discorrer os enganos...
Se fala solidão.

Somente na pessoa primeira
Pretérito  mais que perfeito
É única flexão do verbo
é uma fala derradeira,
não há simulação
quando passagens são contadas
na língua solidão.





É um passado que é presente
Uma vontade de perdão
Uma revolta e tanto
O dissabor amargo
Quando se articula solidão.

Este idioma latente
Que não há ensino
Mas entendemos
Porque nos é  inerente.

É exigido quando se amou,
o dinheiro, a terra
o ente querido.
Quando temos o gosto da paixão
e somos raciocínio...
Em pura língua solidão.
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